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Dudu Garcia

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Dudu Garcia

Dudu Garcia

Dudu Garcia

1966, Rio de Janeiro, Brasil

Vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil

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Desenvolve sua pesquisa desde 2001, suas pinturas remetem ao mundo matérico e suscitam em nossa memória a tentativa de formulação e de estabelecimento de princípios e de ideias sobre o anárquico. Numa vontade construtiva sem deixar de lado práticas artesanais, o artista trabalha com a fundição de diferentes oxidações, superposição de planos e diversas camadas de tintas sobrepostas que se contrapõem a ordem puramente visual da razão. A dinâmica das estruturas de cores, as sensações visuais das apropriações das coisas do mundo, terrenos baldios, ruas, mostras industriais são vestígios transportados, que re-compostos são reformulados. Reconstituindo o corpo da tela percebem-se “coisas” que se vêem todos os dias, mas que só nessa eclosão ganham sentido.

O espectador é convidado a perceber uma história ligada ao tempo – o corpo da pintura presente vibrando nas superfícies. Dudu Garcia assume um compromisso com a sensibilização do olhar para desvelar algo desconhecido e a ferramenta básica utilizada em seu trabalho é o diálogo de sua pesquisa pictórica e a ação do tempo. Trabalha o deslocamento de paisagens urbanas despercebidas para o interior de sua pintura nas quais utiliza materiais orgânicos: pó de pedra, poeira, petróleo, borracha e limo sobre telas de linho, cânhamo e canvas de algodão. Em um mundo dominado pela informação e imagens virtuais, a pintura de Dudu Garcia impõe-se ao olhar do espectador com a força da permanência e a vibração da materialidade pictórica.

Integra o grupo de artistas da Fábrica Bhering tendo sido o primeiro ocupante do local. Participou de exposições no Museu de Arte Moderna do Rio e da Bahia, Centro Cultural dos Correios, Paço Imperial, Galerias Luisa Strina e Nara Roesler. No exterior participou de exposições na França (Galerie Debret), Inglaterra (Gallery 32), Bélgica (Tendler Gallery), EUA (Violet Ray) e Japão (Motoaazabu Gallery -Roppongi Hills). Suas obras compõem o acervo permanente de instituições como MAM-RJ, MAM-BA, Centro Cultural dos Correios e Centro Cultural Cândido Mendes. Entre as coleções particulares destacam-se BGA-Brazil Golden ART e o acervo dos portugueses; Paulo e Rosário Pimenta. Importantes críticos escreveram sobre seu trabalho, entre eles, Fernando Cocchiarale, Marcus Lontra, Marcos Campos, Roberto Cabot e Jaqueline Votja.

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