Ana Linnemann
Ana Linnemann
Ana Linnemann é formada em Design pela PUC-RJ e recebeu o mestrado em Escultura pelo Pratt Institute, em NovaYork,onde residiu até 2006. Entre seus projetos mais recentes está Cartoon, um longo sistema de prateleiras articuladas que recebem vários trabalhos e se organizam linearmente pelas paredes como um polvo ou, poderiamos também dizer, como uma grande escultura que abriga outras esculturas. Cartoon foi exibido pela primeira vez em 2011, na Casa de Cultura Laura Alvim, Rio de Janeiro e em seguida na mostra Transobjetos, na Galeria Referência, Brasília. Também recente é a série Os Invisíveis, onde objetos banais, motorizados, desempenham ações discretas em curtos intervalos de tempo, como por exemplo a laranja que, numa fruteira, dá um pequeno pulo, ou a garrafa de Coca-cola que desliza rapidamente sobre os livros de uma estante para retornar em seguida ao seu lugar. Este projeto foi mostrado na seção Art Projects/Art Basel Miami Beach (Miami, 2008), Oslo Kunstforening (Oslo, 2007), Museu Imperial de Petrópolis (Rio de Janeiro, 2007), Galeria Nara Roesler (São Paulo, 2007), Long Island University (Nova York, 2005).
O Mundo como uma Laranja é um trabalho em constante desdobramento onde um grande número de objetos familiares (pregos, baldes, relógios, xícaras, etc.) são tratados como frutas ou legumes numa bancada de cozinha: descascados, fatiados, divididos e picados, exposto exposta no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, 2007), Rockland Center for the Arts (Nyack, 2006), Galeria Mercedes Viegas (Rio de Janeiro, 2005), Sculpture Center (Nova York, 2004) e no Gabinete de Arte Raquel Arnaud (São Paulo, 2003), entre outros locais. Em 2007 mostrou, no foyer do Museu de arte Moderna do Rio de Janeiro a peça Bead Beat (Contas & Quiques), na qual uma orquestra de cordões de pérolas comandada digitalmente “tocava” contra as vidraças do prédio. Anterior é a série Pedras Bordadas/Espaços Vestidos (El Museo del Barrio, Nova York, 2001; MALBA, Argentina, 2002; Paço Imperial, Rio de Janeiro, 2001; Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, 2000, entre outros. Em 2004, recebeu as bolsas Vitae (São Paulo) e Pollock-Krasner (Nova York). Em 2011, recebeu um dos prêmios Pró-Artes Visuais da Secretaria de Cultura da cidade do Rio de Janeiro, para a produção de livro sobre a sua obra. Atualmente conclui o doutorado em Linguagens Visuais, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro