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Paulo Vivacqua Bla Babel

A produção do artista brasileiro Paulo Vivacqua convida uma série de questões complexas sobre percepção e espaço. Ele desafia não apenas a maneira como olhamos para seus objetos, mas também nossa percepção da arte em geral.

DE 04.Nov.2020 A 20.Dez.2020

Leia o texto da Exposição

BLA BABEL

 

A produção do artista brasileiro Paulo Vivacqua convida uma série de questões complexas sobre percepção e espaço. Ele desafia não apenas a maneira como olhamos para seus objetos, mas também nossa percepção da arte em geral. Com formação em música, Paulo Vivacqua elabora sua obra a partir de um cruzamento de linguagens sonora, visual e textual. Suas esculturas, objetos e ambientes sonoros ativam narrativas do espaço, paisagens temporárias.

Ao longo dos anos, essa seção transversal do trabalho deu origem aos mais diversos objetos, como esculturas, instalações, alto-falantes. Uma parafernália de dispositivos com materiais industriais, como painéis de vidro, metal, minério de ferro, granito, espelhos entre outros - dispostos de maneiras intrigantes. O som é uma matéria que traz em si mesmo um forte potencial imaginário, é o mesmo princípio que leva alguém se emocionar com uma música qualquer e sentir-se, por assim dizer, transportado para um “outro lugar”.

Nos trabalhos instalativos, o artista explora a idéia deste “outro lugar”, um lugar anterior ao próprio espaço concreto, que se dá na experiência de cada um como um espaço imaginário e interior.

A galeria Anita Schwartz apresenta, a partir do dia 04/11, a exposição individual Bla Babel de Paulo Vivacqua. No primeiro andar da galeria, as obras Babbling Forms e Corale ocupam o espaço do cubo branco. O trabalho foi primeiramente apresentado - em um projeto solo do artista pela galeria - na ArtBasel Miami em 2019 mas é inédito no Brasil.

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Paulo Vivacqua 

1971 - Vitória, Espírito Santo - Brasil. Atualmente vive e trabalha no Rio de Janeiro

 

A formação híbrida do artista entre artes plásticas e música motiva seu gesto sonoro na poética tridimensional como material para a realização de sua obra, na qual a investigação do ruído está sincronizada com a dimensão escultórica . Suas instalações visuais quebram as fronteiras entre as artes visuais e a música.

Em 2001 foi selecionado pela Virtuose Scholarship para desenvolver o projeto La Installation Sonora como Artista Residente na Apexart, em Nova York. Nesta ocasião Pablo Vivacqua aprofundou suas pesquisas sobre o som escultural. Suas obras de grande impacto nos últimos anos incluem Sound Field (2002), em Sound in the Landscape, Artomi; Escape (2002), no Museo del Barrio e Radio Polyphony, em Nova York.

Em 2003, a obra Diapason, in The Thing, and Sentinels (2004), no Centro de Escultura. Em 2005, instalação do Residuu na 5ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre e The Legend of The Lake no Art in General e Nova York, EUA. Em 2006, a exposição Stereo Desert na Townhouse Gallery no Cairo; a exposição Visita, Porjeto Respiração na Fundação Eva Klabin no Rio de Janeiro, em 2006. Em 2007, a obra Deserto, no Museu Sternesen de Oslo e Real Imaginario, Museu Imperial, Petrópolis.

Em 2008 foi selecionado para o Prêmio Arte e Patrimônio, com o projeto Espaço público Sentinelas, Deserto, Centro Cultural da Caixa Econômica Federal (Brasília), e Lug (ar), 1 + 7 Museu Vale, Vitória (Espírito Santo) . Em 2010 apresentou a instalação ao ar livre Port of Approach, na Casa Francia Brasil no Rio de Janeiro. Em 2012, participou da 30 Bienal de São Paulo e em 2015 fez uma individual, Relatos e Visagens no Van Zijll Langhout em Amsterdam, Holanda. Em 2019, apresentou a exposição “Barbapapa” no segundo andar da galeria Anita Schwartz, no Rio de Janeiro e o projeto solo Babbling Forms na ArtBasel Miami pela mesma galeria.