
Projeto Verão #1
“Projeto Verão #1 terá performances, com música, poesia, acrobacia, instalações sonoras, exposições-cápsulas, cinema, aula de modelo vivo e bar temático. "
DE 22.Jan.2020 A 14.Mar.2020
Anita Schwartz Galeria
realiza o Projeto Verão #1, com uma programação intensa: performances diversas, com música, poesia, acrobacia, instalações sonoras, exposições-cápsulas, cinema, aula de modelo vivo e bar temático.
Participarão do projeto mais de 20 artistas, como Alexandre Vogler e Cadu, representados pela galeria, Botika, Paulo Tiefenthaler, Amora Pera, Guga Ferraz, e outros artistas visuais, bailarinos, músicos, poetas e cineastas. O escritor Nilton Bonder fará uma conversa aberta após a exibição do documentário “A Alma Imoral”, de Silvio Tendler, e durante todas as noites do período funcionará no terraço o Bar Pinkontolgy, de Gabriela Davies, curadora da Vila Aymoré, com drinques criados especialmente para o Projeto Verão #1,
Enquanto o “cubão branco” no térreo, com seus sete metros de altura, receberá às quartas-feiras uma programação de performances, o último andar abrigará duas exposições: “Bebendo Água no Saara”, com trabalhos de Laís Amaral (22 de janeiro a 8 de fevereiro), e “Milanesa”, de Felipe Barsuglia.
As performances que vão ocupar o grande espaço térreo são:
- 22 de janeiro, das 19h às 21h – “Onda (sonata de|s|encontro)”, com Jéssica Senra.
Nesta instalação-performance, o corpo é o centro de uma experiência que busca em sonhos a construção de múltiplas temporalidades, em que a “onda” é vista como água, estado utópico, caminho de abertura, para uma construção – imagética e sonora – em expansão, em que cria sua própria realidade.
- 29 de janeiro, das 19h às 21h – Encontro das poetas Bianca Madruga e Letícia Tandeta, do coletivo MESA
A ação busca transformar a palavra falada em obra de arte, deixar que a poesia encontre o espaço em branco e o ocupe. Criada pelas artistas em 2015, no Morro da Conceição, a MESA é integrada também pela curadora Pollyana Quintella e a pesquisadora e doutoranda em filosofia Jessica Di Chiara.
- 5 de fevereiro, das 19h às 21h – Aplique de Carne, de Alexandre Vogler, Botika e Paulo Tiefenthaler.
Projeto multidisciplinar que reúne artes plásticas, cinema, performance e rock and roll, construído sob estrutura literária – a fábula de Aplique de Carne.
Elenco: Aplique de Carne – Nana Carneiro da Cunha; Apliquete – Amora Pera; Apliquete – Botika; Apliquete – Flavia Belchior; Namorado – Guga Ferraz
Músicos: Bernardo Botkay, Emiliano 7, Flavia Belchior, Nana Carneiro
[http://www.alexandrevogler.com.br/wp-content/uploads/2016/06/Ficha-Tecnica-Aplique-de-Carne.pdf /// https://soundcloud.com/aplique-de-carne]
- 12 de fevereiro, das 19h às 20h – “Repertório N.1”, com Davi Pontes e Wallace Ferreira – Indicação etária: 18 anos
A obra nomeia uma trilogia de práticas coreográficas que investem na ideia de dança enquanto um treino de autodefesa. O movimento pode ativar a memória dos corpos subalternos que foram enterrados sob códigos hegemônico? O movimento visto como um dilema da modernidade, de que maneira se pode reivindicar uma outra temporalidade dançada, menos contaminada pelos cacos da “história da dança”? A assistência de dramaturgia é de Bruno Reis. [https://vimeo.com/369936200]
- 19 de fevereiro, das 19h às 21h – Aula aberta de modelo vivo, com Cadu
Material sugerido: bloco de papel e lápis. Inscrições prévias pelo email: galeria@anitaschwartz.com.br ou pelo telefone: 2540.6446.
- 11 de março, das 19h às 21h – Exibição do documentário “A Alma Imoral” (1h58’), de Silvio Tendler, seguida de conversa aberta com Nilton Bonder, autor do livro homônimo – Indicação etária: maiores de 14 anos
Silvio Tendler abordar questões sobre a possibilidade de se impulsionar a própria vida; as diferenças entre a concepção científica e a concepção bíblica na interpretação da vida; o que é alma e corpo? O filme propõe uma conexão entre as, não importando suas crenças. Apoio: LZ Studio (móveis)
EXPOSIÇÕES-CÁPSULAS
No espaço expositivo do segundo andar, ao lado do terraço, será inaugurada no dia 22 de janeiro “Bebendo Água no Saara”, com seis pinturas de Laís Amaral (1993, São Gonçalo, Rio de Janeiro), que ficará em cartaz até 08 de fevereiro. O texto que acompanha a exposição é de Agrippina Manhattan. A artista parte de processos de desertificação e embranquecimento da natureza para fazer um paralelo com o ser humano, “dada a imposição de um sistema de organização de mundo moderno-colonial”. Para ela, “Bebendo água no Saara” se revela como uma busca de expandir possibilidades de existir e comunicar, um processo de fertilização subjetiva, onde umedecer acontece pelo gesto da manifestação plástica”. “Tal experiência está diretamente conectada a mistérios de uma realidade sensível que permeia a memória e o agora”, afirma.
No dia 12 de fevereiro, será aberta no segundo andar a exposição “Milanesa”, com seis pinturas de Felipe Barsuglia (1989, Rio de Janeiro), artista conhecido por transitar por várias mídias. O texto que acompanhará a mostra é de Germano Dushá, e a exposição fica até 14 de março.